Popular, em uma simples viela
Traçava o panorama
De segredos que a gente não conta
Lá fora a realidade é questionada
Aqui dentro é tudo representação
Com a melhor intenção
Dois dissimulados, pecadores
Em um corpo só
Atraídos pela nudez
Enganosa, de(o) ser puro
Entorpecidos pelo prazer
Que ainda prevalece
Na falsa união que ninguém vê
Somos seres em movimentos
Provando a expressiva
Força carnal
Em mais um encontro casual
(amos)
domingo, 19 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
Iludo-me calado
Não resta dúvida, iludo-me
Assim, sem negação
Puramente pelo gosto
Da solidão
Não apenas como exagero
Talvez pelo abstrato no vazio
Que o mundo me pariu
Mas não, não é demência
É uma coisa que repulsa
Do íntimo, uma ardência
Alguns estalos enfim uma sombra
Verdadeiramente sem medo
Não obstante, expulso
Para fora
Pro mundo da ausência
Que é minha criação
E você teimosa
Cheio de incertezas
Chama simplesmente
De inútil ilusão
(amos)
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