Hoje minha madrugada foi no cabaré
Perdi todo meu pudor, minha conduta
Beijei, dancei, e me embriaguei
Com todas aquelas prostitutas
Sem nomes, cem mil reis
Com vestido longo de babado
De pele morena, corpo suado
De luz apagada eu te desejei
Seu garçom me vê mais uma bebida
Que hoje sou da noite, sou da vida
O meu amor deixei no salão
Minha nostalgia esqueci no balcão
Mas embriagado eu me despeço
Da fogosa noite mal dormida
Do prazer, e da puta mal vestida
Mas vou sem rumo eu confesso.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Vulto
Um vulto na janela, esperando a chuva
O céu não se cala, clareia a caatinga, mas não molha
É cada trovão que estremece no chão
Que o boiadeiro para longe corre
E o batuque do zabumba não se ouve
E quando vem a chuva, os pássaros se comovem
E tanta chuva, que molha todo meu sertão
E tanta água que meu boi por onde pisa se atola..........
(Amosventura)
(singela homenagem ao Cordel do Fogo Encantado)
O céu não se cala, clareia a caatinga, mas não molha
É cada trovão que estremece no chão
Que o boiadeiro para longe corre
E o batuque do zabumba não se ouve
E quando vem a chuva, os pássaros se comovem
E tanta chuva, que molha todo meu sertão
E tanta água que meu boi por onde pisa se atola..........
(Amosventura)
(singela homenagem ao Cordel do Fogo Encantado)
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
A Noite
A noite ( quente igual caldeirao)
Num nobre desejo de solidão
Sempre a noite eu cantava
Para meu boi que espreitava
Na poeira do meu sertão
Sem menor expressão
Com os olhos cerrados
Procurando o capim seco
Que encontrava no chão
Esse boi que foi criado
Nas veredas de terra seca
Pisando nos torrão,
Esperando nos trovão
A chuva que não demora
Pelo chão seco da tapera
A água passa desesperada
Aguando, o solo empoeirado
Na tarde molhada de verão
A rezadeira chora, pro sertão
Com as lagrimas e a canseira
A espera de salvação......
(amosventura)
Num nobre desejo de solidão
Sempre a noite eu cantava
Para meu boi que espreitava
Na poeira do meu sertão
Sem menor expressão
Com os olhos cerrados
Procurando o capim seco
Que encontrava no chão
Esse boi que foi criado
Nas veredas de terra seca
Pisando nos torrão,
Esperando nos trovão
A chuva que não demora
Pelo chão seco da tapera
A água passa desesperada
Aguando, o solo empoeirado
Na tarde molhada de verão
A rezadeira chora, pro sertão
Com as lagrimas e a canseira
A espera de salvação......
(amosventura)
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