terça-feira, 5 de junho de 2012

Desalento De um (D)eu(S)

Nesse maldito ser humano
 Pressinto um triste espanto
Desequilíbrio silencioso gera-lhe o pranto
Blasfema desgraçado ser profano?

E quem te tira da perpetua tortura
Desventurada, miserável criatura
Em si só uma esperança. De um tumulo
Com a grandeza do escuro absoluto

 Que brote ainda a santa fé infinita
Nessa triste alma maldita
E nesse leito da morte a dor seja imensa

Estenda teu olhar para o infinito
Mas se a fé bendita faltar - filho maldito
Leve junto para o tumulo essa descrença.

(amos)