Numa noite tão surda
Tão absurda
E fria
Uma forte escuridão
Esconde as ruas
As putas
Abre uma prisão
Com uma falsa liberdade
Um devaneio
Observa tudo
Todo mundo
Mudo
Para onde vão
Não importa aonde vão
Mas eles vão
Escolhe ficar só
Com medo
No seu mundo
(I)mundo
Mudo
Esperando
Todos voltarem
Ao pó
(amos)
sábado, 19 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
Caverna
O cão de guarda
Guarda a casa a olaria e oleiro
O oleiro guarda o barro
E cuida do cão
A filha do oleiro
Olha da casa com atenção
O genro que é guarda
Guarda a filha, oleiro e o cão
Na olaria o oleiro
Cozinha o barro
E o cão observa
A demorada transformação
Na cozinha da casa
A filha cozinha
Para o oleiro, para o guarda
E um pouco para o cão
E guardados na escuridão
Quem os guarda
Da imitação.
(amos)
Guarda a casa a olaria e oleiro
O oleiro guarda o barro
E cuida do cão
A filha do oleiro
Olha da casa com atenção
O genro que é guarda
Guarda a filha, oleiro e o cão
Na olaria o oleiro
Cozinha o barro
E o cão observa
A demorada transformação
Na cozinha da casa
A filha cozinha
Para o oleiro, para o guarda
E um pouco para o cão
E guardados na escuridão
Quem os guarda
Da imitação.
(amos)
Assinar:
Postagens (Atom)