terça-feira, 12 de outubro de 2010

Memórias

E como as folhas jogadas
No chão
Abandonando os galhos
Em qualquer estação

É como os cabelos
Que um dia foram
Da cor da escuridão
Hoje são branqueados
E ditam solidão

Os olhos que velavam
Hoje nada mais podem ver
E faz sentir medo
Sem saber

É sussurrar mil vezes
E ser amordaçado depois
E sentir um abraço gélido
Na noite lúgubre e infinita

Enfim apagasse a luz
E no escuro fica só
Com a alma ferida
E o corpo dilacerado
Que logo se esvai

(amosventura)

Um comentário:

  1. eu nao teria jeito para dizer isso mesmo mas dito por alguém com engenho e e arte a coisa fica diferente. kis :)
    parabéns eu admiro as pessoas que têm jeito par a a poesia eu só tenho para a prosa. kis .):)

    ResponderExcluir