A brancura suave da tua pele confunde 
O vôo noturno do anjo celestial 
E o calor que sobe é semelhante 
O fogo do juízo final 
E o infinito som do gemido 
Abre a porta para o abismo infernal 
E do céu desce o “fogo misturado”
“com o sangue” do pecado carnal 
E quando docemente a chama toca 
O mar da pele, tranqüilo queima 
E o vento santo do desejo acalma 
Esse fogo que acende na alma 
O gosto amargo do santo pecado 
Que no ventre da alma eternamente fica marcado.
(Amos)