sábado, 23 de novembro de 2013

Do cabelo



Teu cabelo que ondula
No vento sereno da saudade
E um infinito mundo revela
A beleza do instante devasso da insanidade

E indefeso o pensamento navega
No mar bravio abstrato
E no incandescente desejo nefasto
Que constantemente tudo cega

E na escura ilusão que tudo devora
Busca, a incerteza da luz branca da aurora
Mas o farol da solitária luz que guia

Por entre as dores do triste nevoeiro
Atrai para longe, lá, para a prisão da agonia
E faz do navegador teu eterno prisioneiro
(amos)

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