Teu cabelo que ondula 
No vento sereno da saudade 
E um infinito mundo revela 
A beleza do instante devasso da insanidade 
E indefeso o pensamento navega 
No mar bravio abstrato 
E no incandescente desejo nefasto 
Que constantemente tudo cega 
E na escura ilusão que tudo devora 
Busca, a incerteza da luz branca da aurora 
Mas o farol da solitária luz que guia 
Por entre as dores do triste nevoeiro 
Atrai para longe, lá, para a prisão da agonia 
E faz do navegador teu eterno prisioneiro 
(amos)