quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Quase um haikai tupiniquim "Beleza Macunaíma" ou "A feiura macunaímica"

Não sabeis, doce donzela
No coliseu a beleza causou a ira da fera
A puta, a velhaca e a mijona
Saíram com as "tetona"
de fora, gritando pior que uma cadela
"Bufais Jaratacaca"
Vós fornicais até na caca
Miserável velhaca
Ate o diabo
"lhe chama por menoscabo"


Quase um haikai tupiniquim " Sexta macunaímica" ou "Versos da preguiça"

Sem um puto vintém
Despachou-se para o fim
Pela rua, aquém
Dos bebuns
Com um podre escarpim
E um vinho ruim
Além de mim
A sexta por um triz.


Quase um haikai tupiniquim "o Suicídio do Macunaíma" ou "Trevas macunaímicas"

E tu a sós, moribundo
Na sombra morta
A noite conforta
Dos males do mundo

A alma sofre cruel tortura
Dos prazeres do mundo
Jaz em sombria amargura
Maldito moribundo.
Inquietante sonho repetia
-Sepultado - as vozes dizia-
Rompendo o sono sepulcral
A luz da aurora vibrava
Como a harpa celestial
Anunciando o fim da vivalma.

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