terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Vulto

Um vulto na janela, esperando a chuva
O céu não se cala, clareia a caatinga, mas não molha
É cada trovão que estremece no chão
Que o boiadeiro para longe corre
E o batuque do zabumba não se ouve
E quando vem a chuva, os pássaros se comovem
E tanta chuva, que molha todo meu sertão
E tanta água que meu boi por onde pisa se atola..........

(Amosventura)
(singela homenagem ao Cordel do Fogo Encantado)

Nenhum comentário:

Postar um comentário