sábado, 28 de julho de 2012

Julgamento de uma santa


Emergindo na escuridão és tão perigosa
Que encanta todos com esse falso brilhar
Quem és tu, maldita flor espinhosa
Quando vós vejo, fere o meu olhar

Como orvalho em cristal, desce com calma
Pende e cai doce, mas como uma faca fere a alma
Oh! Desgraçada intensa agonia
Maldito são seus espinhos que fundo feria

Mas tu de linda flor virginal
É agora a louca prostituta da orgia
E nas pétalas cheias de segredo, agora és tão banal

Mas tu, prostituta que de tudo ria
Agora lagrimas entre os espinhos, florescia
E no inferno, prostituta tens sua nova santa moradia
(amos)

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