segunda-feira, 23 de abril de 2012

Da morte

Abraça-me oh morte
 Leva para si esse filho doente
Leve-me ao escuro do teu infinito
 Dei-me o teu castigo maldito

O corpo apodrecera coberto de terra
Mas a alma calejada aqui te espera
 Eis o ultimo desejo, do moribundo
 -Abandonar as inglórias desse mundo

Deixar de ser a viva matéria
Ser entulho guardado no cemitério
 E ser apenas restos podres em demasia

Ah mas que fim mais inglório
Que o destino me guardou
Hoje esquecido no tumulo, nada sou.

 (amos)

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